Este já é um termo amplamente falado no mundo das startups, em 2010 Sean Ellis apresentou-se como um “Growth Hacker” ao descrever o seu trabalho na Dropbox, este rapidamente se tornou viral e se disseminou globalmente.
Desde Vale do Silício até Portugal a expressão tem sido aplicada em diversos contextos mas nem sempre com o seu significado correto.
Traduzido à letra, “Hacking” é o acto de piratear, ou fazer algo ilegal, um “Hacker” é commumente tido como um programador, invasor de sistemas, um criminoso virtual, no entanto para isso essa pessoa precisas de conhecer tão profundamente o sistema que consegue encontrar as suas vulnerabilidades e explora-las.
No mundo das Startups tecnológicas em que os programadores são as estrelas e o sucesso é medido em crescimento, “Growth”, o termo tem se expandido como um vírus..
Mas o que realmente significa fazer “Growth Hacking”?
Em primeiro lugar, “Piratear o Crescimento” não é necessariamente ilegal. O termo na sua essência traduz-se num conjunto de técnicas, mais ao menos gratuitas e essencialmente digitais, que permitem a uma startup explorar vulnerabilidades do mercado de forma a atingir os seus objetivos de crescimento, o mais rapidamente possível.
Num mundo onde o investimento é utilizado essencialmente para o desenvolvimento do produto e para a contratação de talento, não sobra muito capital para a publicidade tradicional, o “Growth Hacking” aplica conceitos de Marketing a acções suportadas por programação.
Empresas que conseguiram real sucesso com estas técnicas implementaram nos seus processos formas de tornar o seu produto viral, colocando os seus utilizadores a falar por si e a partilhar com as suas conexões.
Facilitar e incentivar a partilha são umas das mais básicas técnicas de “Growth Hacking”
Mas existe um infinito número de pequenos pormenores que podem despoletar a viralidade de um produto/serviço e esses são as vulnerabilidade que os “growth hackers” procuram encontrar para conseguir 80% dos seus resultados.
Resumindo, conhecimento do mercado, produto/serviço, empresa, curiosidade, muita criatividade e resiliência são as características essenciais para um bom “Growth Hacking”.
Tem alguma ideia a acrescentar, quer discutir mais sobre o assunto?
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