sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Paredes de Coura 2010 - 30 de Julho - Dia 3


Dia 3 - 30 de Julho

Este dia começou com Zelig, no palco Jazz na Relva, localizado agradavelmente na Praia do Tabuão para deleite de quem se refrescava no rio.

Zelig é um projecto de musica experimental e praticamente só composto por instrumentais, que tem atraído a curiosidade do publico, por ser um grupo encabeçado por Peixe, o Ex-Ornatos Violeta.


No palco Ibero Sounds tocaram Boat Beam, e os regressados Madame Godard, concertos aos quais não assisti.

Mas quando os acordes de The Tallest Man On Earth se fizeram ouvir no Palco principal já me encontrava bem acomodado no anfiteatro do festival.


Com uma voz a lembrar Bob Dylan, com o som acústico de estilo melodioso, pode-se ter sentido o homem mais alto da terra, pois num palco tão grande, conseguiu anular essa diferença com um concerto que agradou a quem se encontrava no recinto...
Estava a espera que este concerto me surpreendesse, e conseguiu...
Talvez seja um musico para actuações num local mais pequeno, mas sem duvida conseguiu encher um grande palco..

O Plano B teve que ser accionado depois de Plan B, anunciado no cartaz, ter cancelado a sua actuação devido a atrasos na gravação de um filme do próprio...

E os substitutos foram nada mais nada menos que os portugueses Paus, o projecto composto por duas baterias unidas, tocadas por Joaquim Albergaria(Ex-Vicious Five) e Hélio Morais(Linda Martini) apoiadas pelo Baixo de Makoto Yagiu (Riding Panico) e as Teclas de João "shela" Pereira (Riding Pânico).


"Uma Bateria Siamesa, um baixo maior que a tua mãe, e Teclados que te fazem sentir coisas" é o slogan da banda, que surpreendeu todos aqueles que os desconheciam fazendo, talvez, um dos melhores concertos desta edição.
No final ninguém sentiu a falta do rapper que preferiu fazer um filme a actuar em Coura.

De seguida entraram em palco outra banda que precisava de me convencer, The Courtenners.


A banda inglesa é uma das favoritas de Morrissey, so por isso tem um estatuto sinonimo de qualidade, mas apesar de não ser um concerto mau, não encontro nada que os distinga de tantos outros projectos indie-rock...
Assim sendo não me surpreenderam e foi mesmo uma desilusão.

De seguida não entraram em palco os Joy Division com Ian Curtis, mas entrou Peter Hook, para tocar o seu Ep mais aclamado "Unknown Pleasures".
Apesar de não ser uma banda que me cative, é um dinossauro que se há possibilidade de ver, vale a pena sempre.
Hook não largou o baixo, mas poucas foram as vezes em que o tocou, limitando-se a cantar e a acenar com a mão esquerda(como se vê na foto) grande parte do concerto.
A sua actuação apesar de servir o propósito de relembrar os êxitos imortalizados por Ian Curtis, nota-se que Hook vem fazer uma digressão com o simples objectivo monetário em mente, vivendo a sombra do que foram os Joy Division.

Os White Lies continuaram a noite, e sendo a banda que paredes de coura me apresentou que mais gostei antes dos concertos tinha que os ver...
E as boas referencias revelaram-se boas surpresas, a banda britânica com um único álbum editado "To Lose My Life"(2010), vem repleto de boas musicas, desde a "Death" á propria "To Lose My Life", as quais foram tocada no concerto simples mas cativante, o qual simplesmente me esqueci de fotografar, boa escolha para abrir Klaxons.

Era já quase 1h da manhã e já alta ia a lua quando as luzes coloridas dos Klaxons percorriam o anfiteatro natural de Coura.
O concerto foi como esperava, fenomenal..
Inicialmente alternando entre o novo album "Surfing The Void" que sairá no dia 23 de Agosto, e o aclamado pela critica e publico, "Myths of The Near Future", passaram revista aos seus principais êxitos, levando o publico a entrar em êxtase com a sua musica...
A quantidade de luzes coloridas das sua actuação não permitia tirar fotos a banda, ficam so com uma ideia de como era o Ambiente.

Ponto Negativo, não tocaram a minha musica preferida deles...Totem On The Timeline.
Soube a pouco...

A noite seguiu agora no palco after hours, com a actuação dos Plus Ultra, do que assisti posso confirmar o que dizem no lastfm(que não vou citar aqui), o vocalista Gon é completamente marado, mas as minhas pernas já estavam, cansadas do longo dia...
Mega Bass foi o que se segui mas já não os ouvi..
O dia seguinte seria igualmente longo...

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